terça-feira, 30 de setembro de 2014

Tecnologias na área da saúde coletiva

  Semestre passado estudamos sobre os tipos de tecnologias empregadas na área da saúde, na UPP de Políticas I, um breve resumo do que foi visto é que "Para Merhy, as tecnologias podem ser classificadas como leve, leve-dura e dura. Todas tratam a tecnologia de forma abrangente, mediante análise de todo o processo produtivo, até o produto final. As tecnologias leves são as das relações; as leve-duras são as dos saberes estruturados, tais como as teorias, e as duras são as dos recursos materiais.". Quando vi a seguinte reportagem sobre um aplicativo que auxilia os usuários a escolher o hospital para atendimento associei esse fato aos tipos de tecnologias estudadas. 

"Idealizado por uma startup gaúcha, um aplicativo pretende ajudar pacientes a enfrentar as filas e as longas horas de espera em unidades de pronto atendimento e hospitais de todo o Brasil. O Aga Emergência, disponível desde a última sexta-feira para celulares com o sistema Android, é um projeto da Aga Health, com sede em Carazinho. 

O app pesquisa os endereços dos serviços de urgência e emergência em um raio de até 25 quilômetros, permitindo que o usuário escolha para onde se dirigir de acordo com a lotação e o tempo previsto de espera. O funcionamento é semelhante ao do Waze, para o trânsito, que estima o tempo de deslocamento e o melhor percurso – as informações são inseridas pelos próprios usuários nos dois casos.

– O aplicativo funciona se as pessoas informarem a situação da emergência onde estão. Ele depende da população – salienta o cirurgião otorrinolaringologista Geraldo Jotz, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)." 

Via: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2014/09/aplicativo-ajuda-usuario-a-escolher-hospital-para-atendimento-em-casos-urgentes-4605777.html

Penso que este tipo de tecnologia, com certeza, auxilia muito os usuários do Sistema Único de Saúde, porém, o que deve ser repensado é a forma de acessibilidade dessa tecnologia, visto que nem todas as pessoas possuem celular ou celular com aplicativos. A ideia que me ficou em mente foi a de fazer essa mesma estratégia, porém, por meio de um 0800, disponibilizando um maior acesso à toda a população.  Vivemos num tempo em que tudo funciona e se estabelece via internet e tecnologias cada vez mais avançadas, temos capacidade de criar e também de adaptar essas tecnologias de acordo com as demandas da sociedade. 



sábado, 27 de setembro de 2014

Segundo Semestre

  Estou no segundo mês do segundo semestre e posso dizer que esses meses já estão sendo muito importantes e riquíssimos em informações e experiências "práticas". No semestre passado estudamos, resumidamente, o conceito de saúde e doença, os modelos hegemônico e biomédico e algumas bases da saúde coletiva e da saúde pública. Já no semestre atual estamos aprendendo mais especificamente sobre como se estruturam os modelos assistenciais de saúde, a história e estrutura do SUS, o que é e como se articulam as redes de cuidado, como pesquisamos indicadores em base de dados, a vigilância epidemiológica (seus conceitos e práticas) e também questões ambientais como aquecimento global, poluição, saneamento básico e a lei nacional do meio ambiente, que por sinal, faz parte do sistema de saúde. 
  Dentro dessas UPP'S estamos em desenvolvimento de trabalhos de campo sobre doenças transmissíveis, cartografia de cidades, entre outros que, com certeza, nos colocarão mais próximos das áreas de atuação do sanitarista. Na UPP de Tópicos Integradores em Saúde Coletiva II estamos discutindo e analisando materiais sobre atenção psicossocial na área da saúde mental que é um assunto que me interessa muito e que falarei mais sobre durante as postagens seguintes. Penso que cada um desses trabalhos e vivências vão se "encaixando" e formando redes das áreas que nós, sanitaristas, atuaremos no futuro.