quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Política Nacional de Humanização

  Em meio a debates e diversas aulas que já tivemos, um dos principais assuntos que abordamos é o tratamento humanizado que deve ou deveria acontecer não só no SUS, mas em qualquer instituição que lide com seres vivos. Pesquisei um pouco sobre esse assunto e descobri que, na verdade, existe uma Política Nacional de Humanização, mesmo que na prática ela talvez não esteja sendo completamente executada. Alguns aspectos que eu considerei extremamente importantes nessa política:

- Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;
- Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos;
- Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão;
- Identificação das dimensões de necessidades sociais, coletivas e subjetivas de saúde;
- A troca e a construção de saberes;
- O trabalho em rede com equipes multiprofissionais, com atuação transdisciplinar;
- O resgate dos fundamentos básicos que norteiam as práticas de saúde no SUS, reconhecendo os gestores, trabalhadores e usuários como sujeitos ativos e protagonistas das ações de saúde;
- A construção de redes solidárias e interativas, participativas e protagonistas do SUS.

E seus princípios norteadores:

- Valorização da dimensão subjetiva, coletiva e social em todas as práticas de atenção e gestão no SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito às reivindicações de gênero, cor/etnia, orientação/expressão sexual e de segmentos específicos (populações negra, do campo, extrativistas, povos indígenas, remanescentes de quilombos, ciganos, ribeirinhos, assentados, etc.);
- Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a transversalidade e a grupalidade;
- Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a produção de saúde e com a produção de sujeitos;
- Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos implicados na rede do SUS;
- Co-responsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e atenção;
- Fortalecimento do controle social com caráter participativo em todas as instâncias gestoras do
SUS;
- Compromisso com a democratização das relações de trabalho e valorização dos trabalhadores da saúde, estimulando processos de educação permanente;
- Valorização da ambiência, com organização de espaços saudáveis e acolhedores de trabalho.



História contada em forma de cordel que fala sobre os direitos do cidadão na rede SUS. 

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