quarta-feira, 4 de junho de 2014

Reflexão Crítica

  Autonomia e Mudança 

  O texto de Paulo Freire propõe a ideia de que o mundo ainda está em construção e que nós possuímos o papel de "transformadores" desse mundo. Ele aponta a necessidade de enxergarmos os problemas presentes como uma oportunidade de mudança, que a não adaptação ao problema é importante para que ocorra a mudança, de fato.
  Enxergamos um milhão de problemas atualmente no mundo, desde falta de alimentação até falta de moradia ou mesmo de direitos sociais, muitos pensam que esses problemas não podem ser resolvidos por nós, cidadãos, porém, essa é uma visão muito limitada tanto quanto equivocada, uma vez que a articulação e o "funcionamento" desse mundo foram realizados por nós. Obviamente existem graus de poderes diferentes, poderes hierarquizados que "comandam" mais, entretanto fazemos parte e somos atores do mundo da história, da cultura, da política e etc. E possuímos a capacidade de intervir nessas articulações.
  Somos seres pensantes, capazes de decidir, escolher, intervir, criar, reivindicar e talvez não eliminar todos os problemas existentes, mas sim diminuí-los. Devemos sair do estado de inércia, seja intelectual ou prática, devemos colocar em prática o que estudamos e acreditamos que seja correto. Esses são pontos chave para que haja o desenvolvimento da autonomia individual que auxiliará nem um verdadeiro papel de transformadores do mundo.

Reflexão crítica sobre o texto de Paulo Freire: "Ensinar Exige a Convicção de que a Mudança é Possível" (Livro: Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 6 edição. São Paulo; Paz e Terra, 1997. P.85-6.)



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